ROMBO FISCAL: Governo Central tem déficit de R$ 22 bi em setembro


Trata-se segundo pior desempenho para o mês em 21 anos, tesouro atribuir resultado a aumentos nos gastos com previdência e folha de pessoal

A pressão de despesas obrigatórias, como o adiantamento do décimo terceiro da Previdência Social, diminuiu o ritmo de queda do déficit primário (resultado negativo nas contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública).

Segundo números do Tesouro Nacional, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – fechou o mês passado com déficit de R$ 22,725 bilhões. Este é o segundo maior déficit registrado para o mês em 21 anos, só perdendo para mesmo mês do ano passado. O valor é 12,2% inferior ao resultado negativo de R$ 25,239 bilhões  de 2016, em valores corrigidos pelo IPCA.

Em agosto último, o rombo havia caído 52,7% em relação ao mesmo mês de 2016, também em valores corrigidos pela inflação.Nos nove primeiros meses do ano, o déficit atingiu R$ 108,533 bilhões, o pior resultado da história para o período desde o início da série histórica, em 1997. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Governo Central precisa fechar 2017 com déficit primário de R$ 159 bilhões.

De acordo com o Tesouro Nacional, um fator que impulsionou o déficit primário nos nove primeiros meses do ano foi o crescimento de despesas obrigatórias, principalmente com a Previdência Social e o gasto com os reajustes do funcionalismo público.De janeiro a setembro, as receitas líquidas subiram 0,2%, descontada a inflação oficial pelo IPCA.

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