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Mostrando postagens de setembro, 2014

ELEIÇÕES 2014: Pleito baiano tem favorito, mas está indefinido

Criticar eventuais falhas dos adversários faz parte do jogo, é quase inevitável, mas não basta. O eleitor quer saber como os problemas hoje enfrentados poderão ser resolvidos. Adriano Villela Demorou oito anos, mas a inevitável "guerra" de pesquisas tomou conta da sucessão baiana. Até aqui, o concorrente do DEM, o ex-governador Paulo Souto, lidera as pesquisas. O governista Rui Costa vem crescendo, em cima de indecisos e outros candidatos, mas ainda não fez o adversário cair. A não ser na pesquisa da Babesp, instituto contratado pelo presidente da Assembléia, Marcelo Nilo (PDT), aliado do petista. A campanha de Rui alega, com justa razão, o erro do Ibope em 2006. Não vejo instituto algum cravar com algum grau de certeza o retorno do democrata ao Palácio de Ondina. Contra o candidato do PT existe a indefinição no plano federal, que enfraquece estratégias do tipo Time de Lula e Força de Lula.O Senado é outro componente desfavorável, dada a dianteira do ex-ministro Geddel

ELEIÇÕES 2014 - Entre o papo reto e a marinada

Como qualquer postulante à reeleição, Dilma Rousseff tem menor necessidade de expor o programa de governo. É o da continuidade, com bases semelhantes ao que já vem fazendo. Não tem muito como ser diferente. Princípios são importantes, mas insuficientes. Quanto mais detalhes Marina fornecer até o segundo turno - e mostrar qualidade nestas definições -, maiores as chances de ela confirmar o momentâneo favoritismo. Adriano Villela As pesquisas divulgadas hoje por Ibope e Datafolha mostram a presidente da República e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) mais próxima da rival Marina Silva (PSB) em um eventual segundo turno. Apesar da dianteira nas projeções, a concorrente socialista já deve ter percebido em debates, programas na TV e nas redes sociais que, como qualquer líder, ela é agora a rival a ser batida. Entendo a campanha eleitoral como uma disputa de espaços. Sempre se deve buscar melhorar sua situação no eleitorado. Ou para quem já jogou War, seja qual for seu objetivo,

ELEIÇÕES 2014 Contrataque governista

A reação de Dilma não deve ficar centrada na TV. Ir às redes sociais com mais ênfase e dialogar de forma mais estreita com os movimentos sociais que lideraram as manifestações de 2013 viraram ações igualmente estratégicas Adriano Villela Como Marina eu ainda estou acompanhando seus dias de candidata na condição de vidraça, vamos a Dilma Rousseff. Quando competia contra Aécio, ela era favorita exclusiva - líder nas pesquisas, única entre os grandes com experiência em eleição presidencial, sustentada pela máquina, detentora de uma generosa dianteira do tempo da TV e apoiada por um líder indiscutivelmente carismático. A atual presidente reunia todos os diferenciais mais significativos. Hoje, divide com a rival do PSB alguns destes predicados. Ainda assim, não tenho dúvida, reúne condições de revirar o jogo. O PT disputou todas as eleições presidenciais pós redemocratização ou como favorito ou como principal adversário do protagonista. Isso dá um expertise, crucial especialmente no s

ELEIÇÕES 2014- Gamer over para Aécio

Para um congressista ser candidato a presidente ( a caneta mais importante da nossa política), ele precisaria ser o mais importante líder da oposição no parlamento Adriano Villela Hoje é dia de apanhar no Face dos aecistas, mas de boa já esperava que ele naufragasse nas eleições. Vamos combinar, se não houvesse a tragédia com Eduardo Campos e o furacão Marina Silva, Dilma levaria no primeiro turno. Em qualquer cenário, o tucano seria o coadjuvante. Por um motivo simples (como tantos outros). Aécio Neves foi governador de 2003 a 2010. O mandato que ele coloca a prova agora é o de senador. Para um congressista ser candidato a presidente ( a caneta mais importante da nossa política), ele precisaria ser o mais importante líder da oposição no parlamento. A disputa hoje está afunilada entre o principal nome da terceira via - vide votação em 2010 - e a principal ministra do governo Lula, eleita presidente como sua legitima sucessora. Aécio não é hegemônico nem no PSDB e está perdendo o