PEC 241: O problema não está na lei, mas nas escolhas
O erro brasileiro foi manter o mesmo perfil com o PIB em queda. Concordo até com a adoção de uma sistemática contábil dessas, se ela vier vinculada à conhecida meta fiscal. Caso a meta seja cumprida, a execução orçamentária ficaria livre de amarras. Adriano Villela Por hipótese, imaginemos que o Ministério da Educação informe a preservação de seus gastos nos próximos anos crescentes, nas proporções atuais, ou até em maiores volumes. Porém, todos os recursos adicionais serão alocados na controvertida reforma do Ensino Médio definida. Quem critica a PEC 241, em sua maioria, vai continuar sendo contrário à medida. Na direção contrária, se os gastos forem controlados, mas ampliando as ações finalísticas, os opositores vão elogiar a proposta daqui a um a dois anos. Congela-se o orçamento nominal da saúde, mas amplia-se o número de médicos. O teto dos gastos estabelecido na PEC 241 não é um mal em si, nem a solução. Pode ser uma coisa ou outra, a depender das escolhas que se faça na ex