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Mostrando postagens de agosto, 2014

ELEIÇÕES 2014 - Pensamentos políticos do dia (30.08)

Para todo mundo frieza e auto-crítica serão fundamentais na reorientação do cenário. Em outubro vamos saber que tem mais jogo de cintura! Adriano Villela 1 - considerando que, incluindo o segundo turno, a campanha eleitoral propriamente dita está chegando na metade, não considero cenário decidido. Eleição ganha é quando se abre as urnas. 2 - Mesmo onde não houver segundo turno, o programa da tv alcançou apenas um terço. Tem jogo pela frente, ainda que apenas a partida de volta. A hora da decisão é agora, mais ela permanece sendo disputada. 3 -Ainda assim, creio que os aliados mais próximos de Dilma e Lula devem reconhecer que algo de errado aconteceu. Há pouco tempo o bolsa-família e a nova classe C pareciam ser suficientes para a reeleição e isso não é mais. O que de fato fez o cenário mudar, não sei. Não li pesquisas nem entrevistei ninguém sobre aspectos qualitativos da corrida sucessória, mas claro está que o PT sai mais fraco da contenda. Há apenas Minas para comemorar.

ELEIÇÕES 2014: Estaria o palanque da TV decadente?

Após uma semana de Palanque na TV e entrando no último mês de campanha, a liderança do PSB em um eventual segundo turno representa o cenário em que se dará a cartada decisiva do processo eleitoral. É agora que grande parte do eleitor se decide. O voto útil tende a se direcionar aos socialistas. Adriano Villela O resultado da pesquisa Ibope, divulgada na noite desta terça-feira (26), contribui para consolidar um cenário na eleição presidencial. Novamente, confirmando o Datafolha, Marina Silva (PSB) aparece à frente de Aécio Neves (PSDB), no primeiro turno, e -contando provavelmente com os votos tucanos - na dianteira do segundo turno, em um provável confronto com a candidata a reeleição, Dilma Roussef (PT). O que chama minha atenção neste caso é o favoritismo ficar com a postulante com menos tempo na TV. Com uma coligação mais ampla, a atual presidente detém confortáveis 11 minutos na TV e no rádio. Aécio tem em torno de metade disso e Marina, metade do neto de Tancredo Neves. Est

ELEIÇÕES 2014: Conceitos repaginados no palanque na TV

Até na disputa presidencial, as estocadas foram mais sutis - Dilma lembrando a perda de empregos nas gestões do partido concorrente e o tucano afirmando que o Brasil de hoje seria pior do que o de quatro anos atrás Adriano Villela No horário para deputado federal, as coligações lideradas pelos candidatos a governador Rui Costa (PT) e Paulo Souto (DEM) usaram o tempo com base em conceitos repaginados. No bloco governista, a Força de Lula retoma o Time de Lula de 2006 e 2010. Esta é primeira eleição presidenciável em que o líder político de origem sindical não participa como candidato ou ocupante do cargo - desde 1989. A situação não modificou a linha de ação dos seus aliados. A aliança DEM-PMDB trabalhou o mote do "Porque não fez" - usada em 2008 pelo atual candidato a Senado, Geddel Vieira Lima (PMDB) - e blablablá x trabalho, da corrida ao governo de 2010. Foram os mais ácidos. Até na disputa presidencial, as estocadas foram mais sutis - Dilma lembrando a perda de empr

ELEIÇÕES 2014: Que tal propostas, programa de governo e projetos?

Esperava algo mais objetivo, até pela pressão do que a comoção pela morte de Eduardo Campos pode causar no  palanque socialista, provavelmente liderado pela ex-ministra Marina Silva. Ninguém duvide, a campanha esquentou e exige de seus principais candidatos mais energia. Adriano Villela De um lado, Dilma e o ex-presidente Lula dizendo que, em um segundo governo, será possível lançar mais novidades. No outro corner do ringue eleitoral, o tucano Aécio Neves afirmando que o Brasil precisa de um governo com planejamento e metas. Contudo,ninguém apresentou nada de novo. Em que nossa presidente pretende avançar? Quais metas o seu concorrente tem? No primeiro programa eleitoral, ficaram devendo. Esperava algo mais objetivo, até pela pressão do que a comoção pela morte de Eduardo Campos pode causar no  palanque socialista, provavelmente liderado pela ex-ministra Marina Silva. Ninguém duvide, a campanha esquentou e exige de seus principais candidatos mais energia. Tecnicamente, gostei

ELEIÇÕES 2014: Protestos de 2013 escanteados no palanque da TV

Ao que parece, tanto no governo como na oposição, a disposição para entender - e atender - os clamores vindos das forças vivas da sociedade ficaram no primeiro momento. Adriano Villela Que homenagens a Eduardo Campos aconteceriam neste primeiro programa eleitoral, ninguém duvidava. O PSB Nacional e estadual lembraram do ex-presidenciável, morto na semana passada. O presidenciável do PSDB, Aécio Neves, e o ex-presidente Lula - no programa da candidata a reeleição, Dilma Rousseff -  os programas dos nanicos PV e PSTU também. No do PT, Lula também incorpora para a sua candidata aquele que deve ser o conceito da candidatura peessedebista - Não desistirei do Brasil, frase de Campos dita em entrevista ao Jornal Nacional na véspera do trágico acidente de avião que o matou. O que mais me chamou a atenção foi a falta da repercussão dos movimentos de rua do ano passado, restrita aos candidatos de legendas menores. Ao que parece, tanto no governo como na oposição, a disposição para entender

COPA 2018: A primeira convocação da Era Dunga II

Meus principais problemas com Felipão foram a ausência de atletas do Cruzeiro - campeão brasileiro - e de atletas que se destacam na Europa, o esquema com apenas um meia na criação. Um time pode até ganhar um nacional devido a uma temporada brilhante, mas os mineiros lideram este ano também. O elenco é bom mesmo Adriano Villela O turbilhão que se transformou a eleição presidencial deixou pouco espaço para a primeira convocação da nova Era Dunga, prevista para amanhã. Como é o início de um novo ciclo, visando 2018, é muito difícil prever como o novo-velho treinador da seleção canarinho vai escolher seus atletas. Vou, neste caso, colocar a minha seleção. Tão logo foi anunciado como técnico, após a copa brasileira, Dunga afirmou que fará uma renovação gradual.  Os destaques do time do antecessor Felipão podem continuar. Sigo esta linha. A liga do time acontece mais rápido – já há uma base – e jogadores mais jovens, que sentiram a pressão de jogar a primeira copa justo em casa

ELEIÇÕES 2014: O desafio de substituir os vários Eduardo Campos

Eduardo Campos era vários líderes reunidos na mesma pessoa. Claro que os socialistas podem indicar o vice Roberto Amaral para dirigir a legenda. Seria o mais lógico. E até nomeá-lo companheiro de chapa de Marina Silva. Mas a trajetória de Eduardo Campos não se refaz da noite para o dia. Adriano Villela Com a provável indicação de Marina Silva como candidata a presidência, o PSB cumpriu apenas a primeira etapa de um profundo complexo. A dias do começo do programa eleitoral, a escolha do novo postulante a vice é a mais fácil das tarefas. Os peessebistas têm também de definir um presidente do partido e o principal líder emocionalmente falando. Por mais planejada que fosse a aliança promovida por Eduardo Campos - morto tragica e precocemente na última quarta -, ninguém com um mínimo de humanidade vai se programar para uma morte. Por mais "cascuda" - para usar um termo comum nos comitês eleitorais - que seja uma campanha. Vamos comparar com os outros concorrentes. No PT, D

ELEIÇÕES 2014: No palanque da TV, o trigo tentará se separar do joio

Os discursos dos candidatos têm aproximado muito a imagem deles entre si. Um exemplo são as manifestações do ano passado. Alguém apresentou uma posição surpreendente sobre estes acontecimentos?  Adriano Villela Na Copa do Mundo do Brasil, nosso selecionado venceu os times médios e fracos, e tropeçou feio na hora em que se decidiu a disputa pelo caneco. No processo eleitoral atual, tanto nacionalmente como no estadual, adversários pequenos e médios estão indo embora. O início do programa na TV e rádio marca a etapa mais decisiva. O erro é fatal. Até o momento, não vimos nenhuma virada nas pesquisas. Candidata a reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT), e o ex-governador Paulo Souto (DEM) lideram desde o início. Portanto, a responsabilidade por gerar fatos novos que produzam um novo cenário fica com os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) e os candidatos a governador Rui Costa (PT) e Lídice da Mata(PSB). Também estão sem novidade nas estratégias de campanha.