PRÉ-SAL: A um dia de novos leilões, estatal vê acerto na decisão, ativistas protestam


Petrobrás e estrangeiras disputam oito blocos de exploração, na segunda e terciera rodadas agendadas para esta sexta-feira (27)

Com novas regras, agora sem a obrigatoriedade de participação mínima da Petrobrás de 30% e com a petrolífera mantendo a preferencial, a segunda e terceira rodadas do pré-sal ocorrem nesta sexta-feira. Os leilões permanecem envoltos em polêmicas. Presidente da estatal, Pedro Parente afirma que as duas rodadas vão mostrar o acerto das duas medidas. Novos leilões do pré-sal voltam a ocorrer nesta sexta-feira

O presidente da estatal argumentou que é preciso acelerar a extração do petróleo em águas profundas, para que as riquezas geradas beneficiem todas as esferas de governo e a sociedade. "A Petrobras, sozinha, não seria capaz, não teria condições de desenvolver todos os campos que serão opção no leilão de sexta", acrescentou Parente.

"Foi uma medida muito importante para o país. Foi bom para a Petrobras, mas foi muito importante para o país, para acelerar o processo de tirar proveito dos recursos que temos, ou eles ficariam guardados em águas profundas e não permitiriam aos brasileiros tirar proveito disso".

Poluição
Um mapa do Brasil inflável com 10 metros de altura - representando a quantidade de carbono que será emitido com a exploração de blocos do pré-sal previstos para irem a leilão na sexta-feira (27) - foi içado nesta quinta em frente à sede da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP), no centro do Rio de Janeiro.O protesto foi organizado pela 350.org, entidade ambientalista global que pede que o número de partículas por milhão (ppm) de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera volte ao padrão de 1990, ou seja, 350, considerado o limite de poluição para evitar o aquecimento global. Atualmente, o número está em 406 ppm.

 Segundo a diretora da 350.org no Brasil e América Latina, Nicole Oliveira, o Brasil precisa parar de investir em combustíveis fósseis e ampliar a matriz de energia sustentável, para manter o clima seguro.“Leilões para novos blocos do pré-sal ou de petróleo ou de gás não podem ser aceitos. A gente quer mostrar a quantidade de carbono que está no chão hoje nesses blocos e que vai para a atmosfera se forem explorados”.

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