OPINIÃO: Dicas tributárias para quem pretende abrir um negócio em tempos de crise


Francisco Arrighi*

O empreendedorismo é composto por uma tomada de decisões, escolhas estas que implicam em riscos, desafios, inovações, postura, sonhos, criatividade, entre outros. Em tempos de crise, a situação fica ainda mais desafiadora, e para conseguir resultados satisfatórios em um investimento, vários fatores são necessários, como: o capital de giro, expertise para administrar o negócio, conhecimento e afinidade do ramo escolhido e, sem sombra de dúvidas, o planejamento.

Com um dos impostos mais caros do mundo sobre  as empresas, não é fácil abrir um negócio no Brasil. Inteiramente ligado ao desempenho econômico de um país, o sistema tributário pode garantir, ou não, através das taxas, possibilidades mais competitivas e favorecer o crescimento de novas economias, um constante desafio aos investidores.

Dentro deste contexto, utilizar-se de opções que tornem o caminho menos árduo e o negócio mais seguro, podem ser o ponto determinante para a consolidação do sucesso. Mas, como empreender em um país onde as cargas tributárias são tão altas?

Escolha o melhor Regime de Tributação para o seu negócio
A legislação tributária brasileira é complexa, e analisar o regime de tributação em que melhor se enquadre a empresa e os impostos a serem pagos, pode ser uma empreitada, de longe, bem complicada, entretanto, necessária. Independentemente do tamanho ou do tipo do negócio, planejar todos os passos significa diminuir os riscos de falência, a e com o atual cenário econômico, onde se cogita uma reforma tributária, o planejamento torna-se essencial para que uma empresa possa se manter competitiva em seu ramo de atividade.

Planeje a estratégia tributária
Inicialmente, logo após a escolha do regime, começa a maratona para registro da empresa e legalização junto aos órgãos, que muitas vezes são lentos e podem demorar até 90 dias. Nesta fase já deverá ter sido providenciado o imóvel da sede com todos os custos em andamento.

Com tudo registrado e legalizado, deve-se então definir a estratégia de Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado ou Lucro Real, e se o regime deve ser de caixa ou de competência. Entretanto, é válido lembrar que nem sempre o Simples Nacional será o de melhor estratégia, pois ele muitas vezes é muito mais caro, dependendo da atividade e volume previsto de faturamento.



 *Francisco Arrighi é diretor da Fradema Consultores Tributário

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