PREVIDÊNCIA: Protestos marcam dia da retirada oficial da proposta
Bahia foi um dos estados onde teve manifestações. À noite, ministro da Secretaria de Governo anuncia retirada da proposta
A Bahia - e outros estados grandes, como São Paulo, Santa Catarina e Paraná - sediou nesta segunda-feira (19) prostestos contra a reforma da Previdência. O que os manifestantes não sabiam ainda que o dia ia ser marcado pelo anúncio oficial da retirada da PEC da tramitação na Câmara dos Deputados. Anúncio foi feito à noite, pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, em consequência da intervenção no estado do Rio de Janeiro. Enquanto durar intervenções a legislação veda mudanças na Constituição.
Grupos de manifestantes bloquearam o trânsito em algumas avenidas de Salvador, como a ACM e Paralela, por cerca de duas horas pela manhã. Parte dos motoristas e cobradores de ônibus que trabalham nas empresas da capital e região metropolitana aderiu ao movimento. Segundo a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), os atos ocorreram em outras cidades, como Camaçari, Feira de Santana, Irecê, Itabuna e Jequié.
Em Camaçari, região metropolitana de Salvador, um policial militar atirou em um carro de som usado em um protesto. Segundo a PM, o policial - cujo nome não foi divulgado – integra o batalhão que negociava com os manifestantes a liberação de uma avenida que havia sido bloqueada. Não houve feridos.
Em São Paulo, o palco mais uma vez foi a Avenida Paulista, precisamente o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. A via ficou interditada nos dois sentidos.Os organizadores relataram que metalúrgicos, petroleiros, eletricitários, motoristas, químicos e servidores públicos aderiram ao ato, presente em 17 cidades.
Na capital federal, manifestantes fizeram um ato no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck à espera de deputados e senadores que chegavam à capital federal. Exibindo faixas e cartazes com frases como “Deputado(a), vote contra a Reforma da Previdência” e “Quem votar[a favor] não volta”. Já na capital de Santa Catarina, Florianópolis, ônibus ficaram parados nas garagens devido à adesão dos rodoviários filiados ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb). Segundo a Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, cerca de 230 mil pessoas utilizam o sistema diariamente. A prefeitura autorizou motoristas de vans, veículos escolares e ônibus de turismo a transportarem passageiros.
Os protestos ocorreram, pela manhã, em frente às duas subsidiárias da Petrobras em Araucária, na região metropolitana de Curitiba (PR): a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) e sua fornecedora de matéria-prima, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Em Curitiba, um grupo distribuiu panfletos no Terminal Guadalupe e manifestou-se em frente ao prédio do INSS. Em Apucarana, interior do estado, grupos levaram caixões pretos em passeata para simbolizar a morte da Previdência. (com informações da Agência Brasil).
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A Bahia - e outros estados grandes, como São Paulo, Santa Catarina e Paraná - sediou nesta segunda-feira (19) prostestos contra a reforma da Previdência. O que os manifestantes não sabiam ainda que o dia ia ser marcado pelo anúncio oficial da retirada da PEC da tramitação na Câmara dos Deputados. Anúncio foi feito à noite, pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, em consequência da intervenção no estado do Rio de Janeiro. Enquanto durar intervenções a legislação veda mudanças na Constituição.
Grupos de manifestantes bloquearam o trânsito em algumas avenidas de Salvador, como a ACM e Paralela, por cerca de duas horas pela manhã. Parte dos motoristas e cobradores de ônibus que trabalham nas empresas da capital e região metropolitana aderiu ao movimento. Segundo a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), os atos ocorreram em outras cidades, como Camaçari, Feira de Santana, Irecê, Itabuna e Jequié.
Em Camaçari, região metropolitana de Salvador, um policial militar atirou em um carro de som usado em um protesto. Segundo a PM, o policial - cujo nome não foi divulgado – integra o batalhão que negociava com os manifestantes a liberação de uma avenida que havia sido bloqueada. Não houve feridos.
Em São Paulo, o palco mais uma vez foi a Avenida Paulista, precisamente o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. A via ficou interditada nos dois sentidos.Os organizadores relataram que metalúrgicos, petroleiros, eletricitários, motoristas, químicos e servidores públicos aderiram ao ato, presente em 17 cidades.
Na capital federal, manifestantes fizeram um ato no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck à espera de deputados e senadores que chegavam à capital federal. Exibindo faixas e cartazes com frases como “Deputado(a), vote contra a Reforma da Previdência” e “Quem votar[a favor] não volta”. Já na capital de Santa Catarina, Florianópolis, ônibus ficaram parados nas garagens devido à adesão dos rodoviários filiados ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb). Segundo a Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, cerca de 230 mil pessoas utilizam o sistema diariamente. A prefeitura autorizou motoristas de vans, veículos escolares e ônibus de turismo a transportarem passageiros.
Os protestos ocorreram, pela manhã, em frente às duas subsidiárias da Petrobras em Araucária, na região metropolitana de Curitiba (PR): a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) e sua fornecedora de matéria-prima, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Em Curitiba, um grupo distribuiu panfletos no Terminal Guadalupe e manifestou-se em frente ao prédio do INSS. Em Apucarana, interior do estado, grupos levaram caixões pretos em passeata para simbolizar a morte da Previdência. (com informações da Agência Brasil).
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