CONTAS EXTERNAS: Entrada de lucros e dividendos reduz déficit
Transações se concentram em janeiro e fevereiro. Banco Central mantém previsão de perdas este ano equivalentes ao dobro das registradas em 2017
A maior entrada no país de lucros e dividendos de filiais de empresas brasileiras no exterior reduziu o déficit nas contas externas em janeiro. E a expectativa para este mês é de mais entrada desses recursos no Brasil.De acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta segunda-feira (26), em janeiro, o resultado líquido (receitas menos despesas) dos lucros e dividendos ficou positivo em US$ 437 milhões.
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, explicou que a entrada desses recursos se concentra em janeiro e fevereiro devido aos resultados das empresas no ano anterior. “Ao mesmo tempo, o déficit [em janeiro] foi menor do que o ocorrido em janeiro de 2017 [US$ 5,085 bilhões] e do que o Banco Central tinha estimado. Isso se deve fundamentalmente a uma receita de lucros e dividendos de um pouco mais de US$ 1 bilhão acima do que tínhamos esperado. São subsidiárias de empresas brasileiras no exterior que mandaram recursos para o país na forma de lucros e dividendos. Isso deve ocorrer novamente em fevereiro”, disse Rocha.
Em janeiro as contas externas, também chamadas de transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências dfe renda do país com o mundo, ficaram negativas em US$ 4,310 bilhões. Esse foi o menor resultado da série para meses de janeiro desde 2009, quando foi registrado déficit de US$ 3,45 bilhões. O resultado ficou abaixo do projetado pelo BC para o mês, que era US$ 5,3 bilhões. Para fevereiro, a expectativa é de resultado positivo nas transações correntes em US$ 300 milhões.
Apesar desses resultados melhores nos primeiros meses do ano, o BC estima déficit em transações correntes neste ano de US$ 18,4 bilhões, maior do que os US$ 9,762 bilhões em 2017. “A razão deste aumento é o maior dinamismo da atividade econômica doméstica, que aumenta a demanda. Uma parte dessa demanda vai ser direcionada para bens e serviços no exterior”, disse.
Em janeiro, os investimentos estrangeiros chegaram a US$ 6,466 bilhões. O resultado ficou acima da estimativa do BC para o mês, que era US$ 3,5 bilhões. Segundo Rocha, no final de janeiro ocorreram duas operações que somaram US$ 2 bilhões, além de outros investimentos disseminados que influenciaram o resultado. Neste mês, até o dia 22, esses investimentos chegaram a US$ 3 bilhões e devem fechar o mês em US$ 4,2 bilhões. Ao lado de empréstimos, o investimento estrangeiro reduz déficits nas contas externas.
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A maior entrada no país de lucros e dividendos de filiais de empresas brasileiras no exterior reduziu o déficit nas contas externas em janeiro. E a expectativa para este mês é de mais entrada desses recursos no Brasil.De acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta segunda-feira (26), em janeiro, o resultado líquido (receitas menos despesas) dos lucros e dividendos ficou positivo em US$ 437 milhões.
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Em janeiro as contas externas, também chamadas de transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências dfe renda do país com o mundo, ficaram negativas em US$ 4,310 bilhões. Esse foi o menor resultado da série para meses de janeiro desde 2009, quando foi registrado déficit de US$ 3,45 bilhões. O resultado ficou abaixo do projetado pelo BC para o mês, que era US$ 5,3 bilhões. Para fevereiro, a expectativa é de resultado positivo nas transações correntes em US$ 300 milhões.
Apesar desses resultados melhores nos primeiros meses do ano, o BC estima déficit em transações correntes neste ano de US$ 18,4 bilhões, maior do que os US$ 9,762 bilhões em 2017. “A razão deste aumento é o maior dinamismo da atividade econômica doméstica, que aumenta a demanda. Uma parte dessa demanda vai ser direcionada para bens e serviços no exterior”, disse.
Em janeiro, os investimentos estrangeiros chegaram a US$ 6,466 bilhões. O resultado ficou acima da estimativa do BC para o mês, que era US$ 3,5 bilhões. Segundo Rocha, no final de janeiro ocorreram duas operações que somaram US$ 2 bilhões, além de outros investimentos disseminados que influenciaram o resultado. Neste mês, até o dia 22, esses investimentos chegaram a US$ 3 bilhões e devem fechar o mês em US$ 4,2 bilhões. Ao lado de empréstimos, o investimento estrangeiro reduz déficits nas contas externas.
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