PAUTA MICROECONÔMCIA: Sem Previdência, indústria apoia pacote do governo, diz CNI

Lista de 15 projetos sofre críticas parciais de entidades produtivas, como a FecomércioSP, e o próprio Congresso Nacional


A direção da Confederação Nacional da Industria manifestou ao presidente da República, Michel Temer, o apoio às 15 propostas microeconômicas tornadas. O pacote foi elencado como prioritário desde a segunda-feira (19), após a retirada de pauta da reforma da Previdência. A entidade industrial teve encontro com Temer na terça-feira, com a presença de dirigentes de 20 federações da indústria.

Com medidas como a autonomia do Banco Central e a privatização da Eletrobrás, a lista de projetos sofre críticas parciais de entidades produtivas, como a FecomércioSP, e o próprio Congresso Nacional. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB), criticaram o enquadramento das medidas como prioritárias por ser competência da direção dos legislativos a definição da pauta.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade,defende o avanço de projetos do que chamou de agenda de competitividade, mesmo com o calendário eleitoral de 2018.“Aprovamos reformas que há 20 anos se discutia no país. Temos de ter a capacidade de sermos um país que atrai investimentos, olhando para o país no longo prazo”, disse Andrade.


Ao discursar para os empresários, o presidente Temer que o sistema previdenciário e a segurança pública são temas prioritários para a administração, mas que o segundo se impôs com mais urgência neste momento. “É importante esclarecer por que tivemos de interromper a reforma da Previdência, mas o debate não parou”, disse.

Agendas
O presidente da CNI e representantes da indústria das diferentes regiões do país apresentaram prioridades da indústria que precisam avançar, mesmo que em ano eleitoral, para se manter em andamento a agenda de competitividade no Congresso Nacional. Andrade destacou, entre os projetos prioritários do Executivo, medidas que contribuam para a simplificação e desburocratização de tributos, como a reforma do PIS/Cofins.



 O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Salles, defendeu a derrubada do veto, pelo Congresso Nacional, à participação de micro e pequenas empresas no Refis (programa de recuperação fiscal) do Simples Nacional. O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, também falou da necessidade de o Brasil dar um salto em sua taxa de investimento, tendo como caminho aportes para melhorar a deficitária infraestrutura de transportes do país.

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