PNAD CONTÚNIA: Subutilização da força de trabalho atingiu 23,8% em 2017


Bahia ficou com a segunda maior taxa (37,7%) no quarto trimestre. Primeiro (MA), terceiro e quarto colocados também  saíram da região


A taxa média de subutilização da mão-de-obra brasileira alcançou 23,8% em 2017, em torno do dobro da taxa de desocupação,(11,8%).No 4º trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial) ficou em 23,6%, o que representa 26,4 milhões de pessoas. No 3º trimestre de 2017, para Brasil, essa taxa foi de 23,9% e, no 4º trimestre de 2016, de 22,2%.

Os números são da Pnad Contínua Tri, os dados consolidados por trimestre da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio, feita pelo IBGE, que divulgou os relatórios nesta sexta-feira (23).Entre os estados, no 4º trimestre de 2017, o Piauí (40,7%), a Bahia (37,7%), Alagoas (36,5%) e Maranhão (35,8%) tiveram as maiores taxas de subutilização da força de trabalho. O problema apareceu em menor grau  em Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Rondônia (15,8%).

A taxa de desocupação no 4º trimestre de 2017 (11,8% no Brasil) apresentou redução de 0,6 ponto percentual na comparação com o 3º trimestre de 2017 (12,4%) e ficou estatisticamente estável frente ao 4º trimestre de 2016 (12,0%).

Pela primeira vez, a Pnad Contínua traz dados sobre o desalento. No 4º trimestre de 2017, o contingente de desalentados foi de 4,3 milhões. O Nordeste tinha 59,7% do total de desalentados. Entre as unidades da federação, os maiores contingentes estavam na Bahia (663 mil) e Maranhão (410 mil). A taxa de desalento no 4º trimestre ficou em 3,9% da força de trabalho ampliada do Brasil, com Alagoas apresentando a maior taxa entre as unidades da Federação (15,4%).

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