SÃO JOÃO: Agricultura familiar baiana intensificam produção de licor
Cooperativa de Capim Grosso usa frutos tradicionais e exóticos, como o lícuri
Para atender a demanda de um dos itens típicos dos festejos juninos, o licor, a agricultura familiar produz uma variedade de produtos, entre convencionais e exóticos, a exemplo do licor de inhame, produzido no Recôncavo e o de umbu, no Sertão do São Francisco. Já no Território Bacia do Jacuípe, é produzido o licor de licuri (foto), pela Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), com sede no município de Capim Grosso.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Rural, mais de 30% das garrafas de licor foram comercializadas para os estados de Sergipe e São Paulo. A Coopes - que conta com o apoio da SDR e da Companhia de Ação e Desenvolvimento Regional (CAR) tem capacidade de produzir 80 litros de licor em dois meses. “Apesar de o licuri ser ainda muito pouco valorizado aqui na região, a nossa expectativa é de aumentar a produção e as vendas do que produzimos aqui”, ressaltou Andréia da Cruz Ferreira, responsável pela área administrativa da Coopes.
A Coopes possui um total de 214 cooperados de municípios como os de Capim Grosso, Quixabeira, São José do Jacuípe, Várzea da Roça e parceria com entidades de municípios como Mairi, Uauá, Pintadas e Caldeirão Grande.De acordo Ferreira, “O licuri sempre foi o nosso ‘carro chefe’. É um fruto da região que nós nos empenhamos para valorizar. Isso vem se tornando realidade com esse apoio”.
Além do licor de licuri, a cooperativa possui outros produtos derivados do licuri, a exemplo dos artesanatos, do fufu (paçoca de licuri), leite condensado, óleo virgem e extravirgem, granola, cocada, além das versões caramelizadas, com e sem sal. A Coopes trabalha ainda com a produção de mel, de derivados da mandioca e de polpas de frutas da região.
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