INDÚSTRIA: Polo completa 39 anos mirando chegar a US$ 20 bi em ativos


Principal âncora da economia baiana, complexo viveu dois outros momentos marcantes, com as chegadas da Ford (2001) e da Basf (2015)

Adriano Villela
Líder na geração de tributos e de exportações na Bahia, o Pólo Indústrial de Camaçari completa nesta quinta-feira (28) 39 anos de operação. O complexo busca este ano alcançar US$ 20 bilhões em ativos.  “Nestes 39 anos de operação, o Polo de Camaçari plantou uma base de indústrias que permitiu seu crescimento sustentável, mesmo em época de agudas crises econômicas do País e mundial”, afirmou, via assessoria, o superintendente do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Mauro Pereira.

Criado como polo petroquímico, o empreendimento viveu duas viradas importantes. A primeira se consolidou em 2001, com a chegada do projeto Amazon, da Ford. A abertura para outros segmentos industriais incluiu a Monsanto, voltada a insumos para o agronegócios, e o setor de papel e celulose. Das mais de 90 fábricas do complexo baiano, apenas 35 são da área química/petroquímica. Outras 23 são parceiras da Ford, além de duas plantas de pneu.

Nesta década, o espaço recebeu investimentos na área de componentes para a geração de energia eólica e o Polo Acrílico, que inclui o megaprojeto da Basf - produtora dos SAP, polímeros superabsorventes aproveitados no fabrico de produtos de higiene - e a Kimberly Clark. É nesta época que o Polo dá um salto em seu montante de ativos, indo de US$ 12 bilhões em 2008, para US$ 16 bilhões em 2011.

O local enfrentou também frustrações de empreendimentos marcantes no setor automobilísticos. Os investimentos da sul-coreana Hyundai, nos anos 90, e da chinesa JAC - na década atual -  ficaram no lançamento da pedra fundamental.

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