REFORMA TRABALHISTA: Revés amplia desconfiança quanto à força da base governista


Medida foi rejeitada na Comissão de Assuntos Sociais por 10 a 9, mas segue com sua tramitação "normal"

Aprovado na Câmara dos Deputados, o texto principal da reforma trabalhista foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou por 10 votos a 9. Com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o voto em separado apresentado por Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado por unanimidade.

Apesar da rejeição, a matéria continua tramitando normalmente, até a decisão final em plenário. Isto, em termos práticos. Mas simbolicamente a votação desta terça-feira (20) reforça as desconfianças quanto à possibilidade de a base do governo aprovar as reformas em meio a importantes denúncias na Justiça contra o presidente Michel Temer. O mercado deu o recado: após o resultado na CAS, o dólar subiu 1,21% e a Bovespa - já em queda - recuou 1,63%.

Nesta quarta-feira, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) irá apresentar seu relatório se o projeto é ou não constitucional na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O voto, quase certo pela constitucionalidade, deve ser votado na próxima semana. Se aprovada a constitucionalidade na CCJ, a expectativa é que o texto passe a tramitar em regime de urgência no plenário da Casa, onde será posto em votação o voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado hoje na CAS.

Nele, Paim pede a rejeição total do texto aprovado pela Câmara. Caso o plenário confirme a decisão da CAS, a matéria será arquivada. Se o voto em separado de Paulo Paim for rejeitado em plenário, vai à votação o parecer do senador Ferraço, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), com o mesmo texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Nesse caso, se aprovado, vai à sanção presidencial.

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