SUCESSÃO PRESIDENCIAL: Aumento da dívida desafiará eleito em outubro

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Cálculos do Tesouro Nacional destacam que endividamento deve pular de 75,7% para 82%. Margem fiscal para estimular economia

Seja qual for a linha ideológico/programática do próximo presidnete, o eleito em outubro próximo terá que saber lidar com um aumento constante da dívida pública. Ainda que defenda um aumento dos gastos para impulsionar crescimento, a ferramenta fiscal terá barreiras acarretadas por esse passivo.

Conforme projeção do Tesouro Nacional para investidores, a proporção do endividamento passará dos atuais 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 82% em 2022, último ano do mandato. Mesmo que o próximo mandatário venha a ser reeleito, só verá a dívida cair em 2025 – terceiro ano de um hipotético segundo mandato.

A visão do Tesouro é compartilhada por economistas de diferentes linhas, ouvidos pela Agência Brasil é instituições governamentais, como Ipea.

“Só é possível pensar na estabilização da dívida pública brasileira com a retomada do crescimento. [Também] não há possibilidade de estabilizar o déficit público com a queda do PIB”, aponta Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da Unicamp.

Para o diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Marco Cavalcanti, já estamos com uma dívida alta.“Essa dívida gera uma necessidade de pagamento de juros. Além disso, há o déficit primário que não consegue reduzir a zero ou tornar superavitário em pouco tempo”, afirma

Vilma Pinto, pesquisadora da área de Economia Aplicada da FGV-Ibre, mostra como o quadro de piora da economia repercute na deterioração fiscal. Ela analisa a última década da economia e aponta que entre 2008 (ano da crise financeira internacional) e 2018, “houve queda de 2,5 pontos percentuais das receitas primárias e aumento de 3,2 pontos percentuais nas despesas primárias. O saldo líquido é uma piora de 5,7 pontos percentuais do PIB”.

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