CULTURA: Novos "entrantes" poderão receber recursos na Lei Rouanet

Mudanças nas regras do sistema de incentivo a atividades culturais foram anunciadas pelo ministro Sérgio Sá Leitão, que vê mais dinamismo e desburocratização do novo modelo

O Ministério da Cultura anunciou mudanças na Lei Rouanet. De acordo com a norma anterior os interessados precisavam comprovar atuação em área cultural relacionada ao projeto, exigência que agora caiu, admitindo projetos de empreendedores recém inseridos no mercado.

"Isso não propicia irregularidades nem fraudes, porque todo o processo de habilitação e análise de orçamento e fiscalização permanece. O que observamos é que essa exigência era barreira de entrada para jovens. Queremos estimular que mais jovens pensem, criem e produzam projetos de cultura",disse o titular da Cultura, Sérgio Sá Leitão. As novas regras foram apresentadas pelo gestor, em coletiva no Instituto Tomie Ohtake - São Paulo, capital - onde participou do 9.º Encontro do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais.

Com as alterações, a nova instrução normativa da lei teve o número de artigos reduzido de 136 para 73. Sá Leitão disse que as mudanças trazem regras mais claras, que visam promover dinamismo e desburocratização ao processo, desde a aprovação do projeto até a prestação de contas.

Entre os itens alterados, está a possibilidade de o incentivador do projeto promover sua marca com ações de marketing e de reforço na promoção dos projetos apoiados, o que antes era considerado vantagem indevida.
"O mecanismo de fiscalização será a análise rigorosa do orçamento dos projetos. Desta forma, teremos clareza de que não há previsão de destinação de recurso incentivados para ações de marketing das empresas", completou o ministro.

A partir da nova instrução, os projetos de valor superior a R$ 3 milhões devem apresentar estudo de impacto econômico, para que a cultura seja reconhecida como geradora de valor econômico e social, além de criar indicadores de melhores práticas para a execução de projetos culturais.De acordo com Sá Leitão, até 2018 o ministério vai enviar um projeto de lei ou medida provisória com sugestões de alterações na Lei Rouanet que não podem ser feitas por meio de instrução normativa.

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