PREVIDÊNCIA: Governo tenta última cartada para votar reforma este ano


O dia é "temperado também" pela possibilidade de o deputado federal Carlos Marun (PMDB) substituir o tucano baiano Antonio Imbassahy na secretária de Governo

A equipe do presidente Michel Temer tenta nesta quarta-feira a última cartada para votar reforma este ano. A matéria está pronta para ir a plenário desde abril, mas a base governista não consegue os 308 votos (três quintos do total) de deputados, em duas votações. Desde o meio dia desta quarta-feira (22), Temer recebe no Palácio da Alvorada governadores de estados e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), responsável por articular a reunião que será seguida de um almoço.

A expectativa é de que, ao lado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e do secretário nacional da Previdência, Marcelo Caetano, Temer apresente números e reforce a importância da reforma para todos. Também participam da reunião o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA) e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O dia é "temperado também" pela possibilidade de o deputado federal Carlos Marun (PMDB) substituir o tucano baiano Antonio Imbassahy na secretária de Governo, responsável pela articulação com o Congresso.

Com a proximidade do recesso parlamentar, que começa oficialmente no dia 23 de dezembro, a agenda do presidente segue cheia durante o dia. Logo após sair do almoço com os governadores, Temer dará posse ao novo ministro das Cidades, Alexandre Baldy (sem partido-GO). Indicado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Baldy deixou o Podemos na última segunda-feira e deve ingressar no PP neste sábado.

Jantar
O dia de Michel Temer termina em um jantar com deputados da base aliada. Em busca dos 308 votos necessários para aprovar a reforma, o presidente pretende apresentar uma versão final da PEC e convencer os parlamentares da urgência da votação. o texto deve ser apresentado pelo relator Arthur Maia. Nos bastidores, é dado como certo de que o governo deve manter a idade mínima, 20 anos de transição do modelo atual até este novo limite e a unificação das regras entre trabalhador do serviço público e da iniciativa privada.

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