CRISE FISCAL: Governo Central registra superávit primário após seis meses


Com déficit acumulado de R$ 103 bi no ano, Tesouro Nacional vai pagar a segunda parcela do 13º salário. Para fechar as contas, equipe econômica espera receber outorgas das concessões de energia.

Beneficiado pelo Imposto de Renda trimestral das instituições financeiras e pelo fim do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro dos segurados do INSS, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – encerrou outubro com resultado positivo de R$ 5,191 bilhões.

Este mês foi o primeiro desde abril que as contas do Governo Central fecharam com superávit. Naquele mês, o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central haviam economizado R$ 12,373 bilhões.

Apesar do desempenho positivo em outubro, as contas públicas acumulam déficit primário de R$ 103,243 bilhões nos dez primeiros meses do ano, o pior resultado desde o início da série histórica, em 1997. A meta revisada de déficit primário – resultado negativo das contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública – para este ano é de R$ 159 bilhões.

De acordo com o Tesouro Nacional, em novembro e dezembro o governo terá de pagar a segunda parcela do décimo terceiro dos beneficiários do INSS e dos servidores públicos. No entanto, o governo espera receber R$ 26,1 bilhões de concessões de usinas hidrelétricas, leilões de petróleo e gás e aeroportos.

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