CNC: Intenção de consumo das famílias registra maior nível em dois anos


Índice continua abaixo da zona de indiferença, o que indica lenta recuperação do otimismo das famílias, segundo Confederação do Comércio

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 80,2 pontos em novembro de 2017, o maior nível do indicador desde julho de 2015, quando estava em 81,8 pontos. Na comparação com outubro, o aumento foi de 3,0%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice também apresentou alta de 7,9%.

”A trajetória favorável da inflação - aliada a um leve recuo do custo do crédito e retomada da massa salarial - vem liberando uma fatia maior do orçamento das famílias para o consumo”, explica Bruno Fernandes, economista da CNC.  A percepção das famílias sobre a Renda Atual obteve a maior variação mensal desde março (+2,7%). Na comparação com 2016, o incremento foi de 4,8%.

 Único subitem acima da zona de indiferença (100 pontos), com 108,8 pontos, o componente Emprego Atual aumentou 1,3% na comparação com o mês anterior. Em relação a novembro do ano passado, também houve melhora de 3,0%. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 32,9%, ante 31,7% em outubro.

Confiança

CONFIANÇA
Melhores condições na economia, como preços mais baixos e juros em queda, deixaram os brasileiros mais otimistas. Em novembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 3,1 pontos e atingiu 91,1 pontos, em uma escala de zero a 200.

“Com inflação e juros em queda, e melhores perspectivas para o emprego, o consumidor brasileiro avalia mais favoravelmente a tendência das finanças familiares e esboça maior ímpeto para compras”, explica a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

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