TRABALHO: Ministro pede para sair em dia de indicador ruim
Ronaldo Nogueira alegou motivos pessoas. Também nesta quarta, Caged divulgou a perda de 12 mil vagas de emprego formal em novembro
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, pediu demissão do cargo na tarde desta quarta-feira (27). A saída de Nogueira do cargo foi confirmada pelo Palácio do Planalto após reunião dele com o presidente da República, Michel Temer. Na carta de demissão apresentada ao presidente, Nogueira, que é deputado federal licenciado pelo Rio Grande do Sul, disse que deixa o cargo porque vai se candidatar na eleições do ano que vem.
Ainda nesta quarta, o próprio ministério divulgou que os dados do Caged registraram uma perda líquida (demissões superando admissões) de 12,2 mil vagas de emprego formal. Durante a gestão de Nogueira, entrou em vigor a nova legislação trabalhista, que atraiu apoios e críticas. O agora ex-ministro também foi envolvido em polêmica a respeito do combate ao trabalho escravo. Decreto com novas regras neste campo foi suspenso pela Justiça e recebeu críticas dentro e fora do país.
“Com a vigência da Lei da Modernização Trabalhista quebramos 75 anos de imobilismo, e o futuro finalmente chegou em terras brasileiras. Saímos de um modelo de alta regulação estatal para uma forma moderna de autocomposição dos conflitos trabalhistas”, alegou Nogueira na carta demissão ao presidente. O próximo titular da pasta, ainda não oficializado, deve ser o deputado maranhense Pedro Fernandes (PTB), do mesmo partido do deputado demissionário.
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“Com a vigência da Lei da Modernização Trabalhista quebramos 75 anos de imobilismo, e o futuro finalmente chegou em terras brasileiras. Saímos de um modelo de alta regulação estatal para uma forma moderna de autocomposição dos conflitos trabalhistas”, alegou Nogueira na carta demissão ao presidente. O próximo titular da pasta, ainda não oficializado, deve ser o deputado maranhense Pedro Fernandes (PTB), do mesmo partido do deputado demissionário.
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