ENDIVIDAMENTO ACELERADO: Dívida bruta pode chegar próximo a 80% do PIB em 2018


No cenário melhor, caso o BNDES devolva R$ 130 bi ao Tesouro, endividamento chegará a 78% do PIB. Do contrário, o percentual subirá para 79,8%

O endividamento do setor público pode chegar a quase 80% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB) em 2018.A dívida bruta é um dos principais indicadores internacionais, acompanhados pelas agências de classificação de risco.  Projeções divulgadas nesta quinta-feira (28) pelo Banco Central (BC) indicam que a dívida bruta - que inclui o passivo dos governos federal, estaduais e municipais – deve ficar em 78% do PIB, no próximo ano. Este é o melhor dos mundos, isto é,  se o BNDES devolver R$ 130 bilhões ao Tesouro Nacional.

 O valor é pleiteado pela equipe econômica, mas o presidente da instituição de fomento, Paulo Rabello de Castro resiste à medida. Sem essa devolução, que está em negociação, a dívida poderá chegar a 79,8% do PIB.Segundo o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini, a divulgação das duas projeções foi necessária porque a devolução dos recursos é “uma decisão política”, e não há como o Banco Central saber a probabilidade de acontecer.

Na comparação com 2017, a dívida bruta subirá no próximo ano. A projeção do BC para este ano é que a dívida fique em 76,1% do PIB. No mês passado, este passivo chegou a R$ 4,852 trilhões ou 74,4% do PIB.

Baldini afirmou que as agências de classificação de risco consideram o patamar de dívida bruta em 80% do PIB “referência” para indicar endividamento de países emergentes com crescimento insustentável. “É um valor arbitrário das agências, que não consideramos", acrescentou.
Confira nossa Fanpage
https://m.facebook.com/ariagcomunicacao/
Twitter: @aricomunicacao

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CAIXA: Feirão é aberto com 25 expositores

MPES: Banco do Nordeste financiou R$ 563 milhões em 2018

INFLAÇÃO: IPC-S acumula alta de 4,32% em 2018