TRANSIÇÃO: Área militar ganha disputa pela infraestrutura


O almirante-de-esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior como futuro ministro de Minas e Energia.


A indicação do almirante-de-esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior para Minas e Energia pôs fim a um dos maiores dilemas do primeiro mês da transição. A área militar da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, levou a melhor sobre os economistas e o campo político.

Dos 20 nomes indicados até aqui, quase todos são ou militares ou indicados pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, ou oriundo da articulação política, liderada pelo coordenador da transição, Onyx Lorenzoni. Os três grupos disputaram o controle sobre Minas e Energia e Infraestrutura, que também terá um titular militar, Tarcísio Gomes de Freitas.

Bento Costa Lima nasceu no Rio de Janeiro e entrou para a Marinha na década de 70. Atualmente é diretor geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da corporação e faz parte do conselho de administração da Nuclebrás, autarquia responsável por desenvolver o programa nuclear brasileiro.

Como diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Bento Costa Lima respondeu por todas as unidades científicas da Força, o que inclui o programa de desenvolvimento de submarinos (Prosub) e o programa nuclear da Marinha (PNM).

Jair Bolsonaro entra agora em um dilema. Como ainda não indicor quem responderá pelo Meio Ambiente, chegará a no mínimo 21 ministérios, quando na campanha eleitoral prometeu 15 pastas. Àreas como Secretaria de Governo, Secretaria Geral da Presidência e Advocacia Geral da União podem perder o status de ministério
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