TRANSIÇÃO: Agenda em Brasília definir ministros e estrutura de gestão

Com 15 nomes revelados, falta anúncio sobre titulares para Cidades, Transportes, Integração, Turismo, Minas e Energia, entre outros

A complexa estrutura para readequar a Esplanada dos Ministérios volta a ser abordada  pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (27), no QG da transiçao, no Centro de Cultura Banco do Brasil. A equipe desenha dois a três modelos.  Bolsonaro - que passará toda esta terça-feira (27) em Brasília - vai bater o martelo, com promessa de definição final até o dia 30.

Com 15 nomes revelados, falta anúncio sobre titulares para Cidades, Transportes, Integração Nacional, Minas e Energia, Turismo, Cidadania, Trabalho, Meio Ambiente e Esporte. Ainda não foi revelado se estruturas como as secretarias Geral da Presidência e de Governo, além da Advocacia Geral da União terão status de ministério.

Novas fusões podem ser oficializadas, como Cidadania e Trabalho e Cidades com Integração Nacional.Nos bastidores, auxiliares do presidente eleito já admite que o novo governo comece com até 20 pastas. Sobre os titulares, Bolsonaro tem revelado três critérios principais: nomes de origem militar, indicados para a equipe Econômica e influência política (indicado por bancadas ou próximas ao gestor).

No primeiro grupo estão os dois últimos a serem indicados: general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Governo) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação) - professor colombiano que ensina em escola militar e também é apoiado pela bancada evangélica. Também são militares o general Augusto Heleno (Segurança Institucional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e general Fernando Azevedo e Silva (Defesa). Fecha o grupo Wagner Rosário (Transparência e CGU), único até aqui mantido da equipe do presidente Michel Temer.

Na área econômica, estão Paulo Guedes (Economia), Roberto Campos Neto (Banco Central). Além de ter autonomia para escolher seus auxiliares, o ministro da Economia escolheu  Roberto Castello Branco, futuro presidente da Petrobrás, e disputa com a área militar o titular de Transportes/Infraestrutura.

Entre os próximos do presidente eleito estão Onyx Lorenzoni (Casa Civil),Ernesto Araújo (Relações Exteriores),André Luiz de Almeida Mendonça (AGU) e Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência).

As bancadas rural e médica indicaram os responsáveis pelas respectivas áreas Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde). Conhecido por ter comandado a primeira instância da Lava Jato, Sérgio Moro (Justiça) é o único que não se enquadra em um dos três blocos.

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