PRIVATIZAÇÃO ELETROBRÁS: Comissão mista deve votar relatório na terça

Estatal é responsável por um terço da geração de energia no país e tem valor patrimonial avaliado em R$ 46,2 bilhões, com ativos que podem somar R$ 170 bilhões

A comissão mista da medida provisória que permite a privatização da Eletrobras e de seis subsidiárias se reúne nesta terça-feira (24), às 15h, para votar o relatório do deputado Júlio Lopes (PP-RJ). A MP 814/2017 também reestrutura o setor elétrico na Região Norte.


A estatal é responsável por um terço da geração de energia no país e tem valor patrimonial avaliado em R$ 46,2 bilhões. Seus ativos totais  podem somar R$ 170 bilhões, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.

Foram apresentadas 158 emendas ao texto original da MP. Se aprovada na comissão mista de deputados e senadores, a proposta seguirá para os plenários da Câmara e do Senado. A comissão tem como presidente o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). A validade da MP vai até 1º de junho.

Três medidas

A medida provisória altera leis relacionadas ao setor elétrico e permite que a Eletrobras e suas controladas – Furnas, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Eletronorte, Eletrosul e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) – sejam incluídas no Programa Nacional de Desestatização (PND).

Esta é a terceira medida editada pelo Executivo para possibilitar a venda da Eletrobras. Duas outras medidas tornam a venda da empresa possível: a MP 735/2016, transformada em lei, facilita a transferência do controle de ativos e as privatizações de distribuidoras da estatal. Já  o PL 9463/2018, que ainda tramita no Congresso Nacional, estabelece as regras de privatização da Eletrobras.



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