ROMBO FISCAL: Governo Central tem déficit de R$ 24 bi em março

Até março, as receitas líquidas cresceram 7,4% acima da inflação oficial, contra aumento de 4,5% acima da inflação das despesas

O Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou déficit primário de R$ 24,828 bilhões em março. O valor equivale a mais que o dobro do déficit de R$ 11,231 bilhões registrado em março do ano passado.De acordo com o Tesouro Nacional, o rombo maior se deve  a antecipação dos precatórios. Não fosse essa operação, alega março teria encerrado com resultado negativo de R$ 3,4 bilhões

Até março, as receitas líquidas cresceram 7,4% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), contra aumento de 4,5% acima da inflação das despesas. Devido aos resultados de janeiro e fevereiro, o Governo Central acumula déficit primário menor (R$ 12,980 bilhões) nos três primeiros meses do ano, contra rombo de R$ 19,563 bilhões no ano passado. No acumulado de 2018, as receitas ainda crescem em ritmo maior que os gastos.

Apesar da melhoria do desempenho das contas públicas, a Previdência Social registrou déficit de R$ 49,052 bilhões de janeiro a março, valor recorde para o período. O rombo foi compensado pelo superávit de R$ 36,072 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central.

Em relação às despesas, os gastos de custeio (manutenção da máquina pública) aumentaram 1,1% acima da inflação. Com os precatórios, as despesas com a Previdência Social subiram 7,5%, e os gastos com o funcionalismo federal aumentaram 6,9%, descontado o IPCA. Sem a antecipação, os gastos com a Previdência teriam crescido 3,6%; e as despesas de pessoal, 1,8%.

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