AÇO: Depois da crise com EUA, setor ampliar crescer exportações

Produção no primeiro trimestre avançou 4,9%, mas resultado do ano depende de negociações com os EUA e como a União Europeia vai lidar com sobreprodução mundial

O setor do aço brasileiro espera  crescimento de 10,7% nas exportações neste ano, além do aumento de 6,6% nas vendas internas e de 8,6% na produção. A estimativa é do Instituto Aço Brasil. No primeiro trimestre deste ano, a produção brasileira de aço bruto somou 8,6 milhões de toneladas, o que significou 4,9% a mais do que nos primeiros três meses do ano passado. Já as vendas para o mercado interno alcançaram 4,4 milhões de toneladas, o que representou crescimento de 11,4% na comparação com o ano anterior.

Mas o resultado final do ano vai depender das negociações que estão em curso com os Estados Unidos, que passaram a cobrar uma sobretaxa de 25% para o aço importado e de 10% para o alumínio a partir de março. Momentaneamente, o  Brasil está isento temporariamente da cobrança e negocia novos valores com o governo americano, mas ainda não há definição.O instituto tenta negociar para que os impactos sejam pequenos, principalmente sobre os produtos semi-acabados, que representam 80% das exportações de aço do Brasil.

“Um grande volume destas exportações [um terço do total] é destinada ao mercado americano. O segundo maior mercado de aço do Brasil, com 18% das nossas exportações, é a União Europeia, que vem implementando medidas de salvaguarda porque ela quer proteger o mercado europeu de uma inundação de aço que não vai conseguir entrar no mercado americano", afirmou o presidente do conselho diretor do Instituto Aço Brasil, Alexandre Lyra.

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