CASO TEMER: Juros e inflação menores protegidos em eventual saída do presidente


De acordo com a mediana de 38 projeções na pesquisa, o Banco Central provavelmente reduzirá a taxa básica de juros em 1 ponto percentual na próxima quarta

Segundo pesquisa da Reuters divulgada nesta sexta-feira (27), o cenário permaneceria favorável à queda dos juros em cumprimento da meta de inflação em uma eventual saída do presidente Michel Temer. A queda do peemedebista é dada como certa pelos economistas consultados. Apenas dois de 30  acreditam que Temer, investigado por obstrução de justiça, corrupção e organização criminosa, completará seu mandato como presidente no fim de 2018.
 
De acordo com a mediana de 38 projeções na pesquisa, o Banco Central provavelmente reduzirá a taxa básica de juros em 1 ponto percentual na próxima quarta-feira, para 10,25 por cento. Até o fim do ano, a Selic deve chegar a 8,5 por cento, segundo o estudo da Reuters. Os entrevistados foram consultados entre os dias 24 e 26 últimos.
 
A segunda crise presidencial em pouco mais de um ano no Brasil tampouco deve atrapalhar eventuais planos de reduzir a meta de inflação depois de mais de uma década; 18 de 29 economistas acreditam que o centro da meta será reduzida dos atuais 4,5 por cento pelo IPCA para 2019; Para nove deles, a queda será de 0,25% (indo para 4,25%), oito apostando que o centro da meta desce para 4 % e um economista apostou em 3,5%.

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