BAHIA: DNPM autoriza extração de ametista em nova jazida
Mais de 3 mil pessoas foram até Sento-Sé procurar trabalho no Garimpo de Quixaba, onde pedra do minério foi encontrada. Quilo do produto chega a custar R$3 mil
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) autorizou a extração da ametista encontrada no município de Sento-Sé, norte baiano, desde que a atividade seja regulamentada pelo órgão. Segundo nota emitida pelo órgão do Ministério de Minas e Energia (MME), a prefeitura de Sento Sé deve fiscalizar e elaborar “ações de suporte” para reduzir os efeitos sociais e econômicos indesejados na cidade e no meio ambiente.
“Nós avaliamos a situação aqui e uma outra equipe maior vai se concentrar para fazer uma avaliação de tudo que foi visto e analisado, para tratarmos da regularização, para dar tranquilidade ao garimpeiro", avaliou o superintendente do DNPM, Raimundo Sobreira Filho.
A mina de ametista foi descoberta por moradores, no início deste mês,no garimpo de Quixaba, que fica no alto de uma das serras que contornam a cidade. A Sento-sé atual está a cerca de 700 quilômetros da capital Salvador. A cidade foi uma das quatro inundadas e recriadas em outro local para a formação do reservatório de Sobradinho.
Ao saber da descoberta, geólogos e engenheiros de minas do DNPM foram à cidade para conhecer o local das extrações e conversaram com representantes da população e do governo municipal, entre os dias 16 e 17 de maio. O quilo da ametista chega a custar R$ 3 mil.
ALTERNATIVA DE RENDA - O órgão estima que mais de 3 mil pessoas oriundas de várias regiões do país se dirigiram ao garimpo Quixaba. A prefeitura da cidade, no entanto, avalia que cerca de 8 mil pessoas foram até a cidade.Da equipe do DNPM Bahia, o engenheiro de Minas, Marco Freire, ressaltou que a descoberta é uma opção para as pessoas que estão desempregadas e precisam de uma renda.
“Nós vamos propor uma comissão mais ampla com outras instituições [oficiais e civis] para atuarmos em diversas frentes, segurança do trabalho, acesso, assistência social, uma força-tarefa. Ao DNPM compete agilizar o processo de regularização ou fiscalização”, afirma.
Foto: G1/reprodução TV Bahia
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