TRABALHO: Fiscais da Bahia flagram condições análogas à escravidão em carvoaria

Seis homens viviam e trabalhavam em condições degradantes foram encontrados em fazenda de Cardeal da Silva, onde era cortada mata nativa para produção de carvão
 
Auditores-fiscais do Ministério do Trabalho acusam um carvoaria de Cardeal da Silva, no Nordeste baiano, de manter seis trabalhadores em condições degradantes. Durante a operação, iniciada no dia 22 e finalizada nesta sexta-feira (26), um dos trabalhadores mantidos em condição análoga à de escravidão foi libertado. Os outros cinco saíram do local quando viram a chegada da força-tarefa.

Segundo a Superintendência Regional do Trabalho, a fazenda era utilizada para o corte de madeira de mata nativa, destinada à produção clandestina de carvão.  Foram encontrados 8 fornos no local. Os trabalhadores relataram que ganhavam apenas R$ 7 por saca de carvão, totalizando cerca de R$ 200 por semana, equivalente a menos de um salário mínimo mensal. 

Os fiscais do Ministério do Trabalho lavraram mais de 20 autos de infração. A força-tarefa relatou que os homens viviam em barracões improvisados, feitos com lonas, sacos e folhagens secas, no meio da Mata Atlântica. Eles dormiam em camas de lona ou madeira, sem colchões, em contato com insetos e outros animais. As habitações foram interditadas.

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