FINANÇAS PESSOAIS: Abefin questiona impactos da mudanças no crédito rotativo diminua inadimplência
Educador financeiro Reinaldo Domingos entende que o consumidor precisa mudar o comportamento de compras, evitando o impulso, para reequilibrar contas pessoais
A partir da próxima segunda-feira, 3 de abril, entrarão em vigor as mudanças para o uso do rotativo do cartão de crédito. Contudo, a medida dificilmente diminuirá a inadimplência, avalia o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos. O especialista entende que é essencial evitar compras por impulso, ter responsabilidade na hora de consumir. "É importante que as dívidas no cartão de crédito não ultrapassem 30% do salário ou ganho mensal, justamente para evitar o descontrole financeiro", destacou.
Para Domingos, quem não consegue pagar as parcelas mensais precisa fazer, imediatamente, um diagnóstico financeiro para rever sua situação e combater a verdadeira causa do problema. "Por mais que o valor total da dívida seja diminuído, as parcelas mensais acabarão sendo iguais ou até mesmo maiores do que o valor mínimo da fatura. Ou seja, no orçamento mensal do consumidor, a diferença será quase nula".
Atualmente, o consumidor deve fazer o pagamento mínimo (15% do valor da fatura) até o vencimento para não ficar inadimplente. O restante da dívida, acrescido de juros, é cobrado no mês seguinte. Com a mudança, o consumidor só poderá fazer o pagamento mínimo por um mês. Depois disso, o banco ou a instituição financeira será obrigada a oferecer uma linha de crédito para que parcele o saldo devedor com juros menores do que os do rotativo..
O educador financeiro avalia ser válido buscar uma modalidade de crédito mais barata que o cartão de crédito, mesmo considerando as taxas mais baixas da nova regra. "Mas trocar uma dívida pela outra não é a solução do problema".
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A partir da próxima segunda-feira, 3 de abril, entrarão em vigor as mudanças para o uso do rotativo do cartão de crédito. Contudo, a medida dificilmente diminuirá a inadimplência, avalia o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos. O especialista entende que é essencial evitar compras por impulso, ter responsabilidade na hora de consumir. "É importante que as dívidas no cartão de crédito não ultrapassem 30% do salário ou ganho mensal, justamente para evitar o descontrole financeiro", destacou.
Para Domingos, quem não consegue pagar as parcelas mensais precisa fazer, imediatamente, um diagnóstico financeiro para rever sua situação e combater a verdadeira causa do problema. "Por mais que o valor total da dívida seja diminuído, as parcelas mensais acabarão sendo iguais ou até mesmo maiores do que o valor mínimo da fatura. Ou seja, no orçamento mensal do consumidor, a diferença será quase nula".
Atualmente, o consumidor deve fazer o pagamento mínimo (15% do valor da fatura) até o vencimento para não ficar inadimplente. O restante da dívida, acrescido de juros, é cobrado no mês seguinte. Com a mudança, o consumidor só poderá fazer o pagamento mínimo por um mês. Depois disso, o banco ou a instituição financeira será obrigada a oferecer uma linha de crédito para que parcele o saldo devedor com juros menores do que os do rotativo..
O educador financeiro avalia ser válido buscar uma modalidade de crédito mais barata que o cartão de crédito, mesmo considerando as taxas mais baixas da nova regra. "Mas trocar uma dívida pela outra não é a solução do problema".
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