WAGNER: “No governo Lula, nós vimos sandália de dedo pisar o mármore do Palácio do Planalto”


Candidato ao Senado se encontrou com sindicalistas de seis centrais. Entre os presentes,  o outro candidato ao senado, Angelo Coronel, e os suplentes Bebeto Galvão e Davidson Magalhães

Ao impedir a participação na campanha do líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva, o país vive uma tintura, uma fantasia” de democracia, segundo o candidato a Senador, Jaques Wagner. Para Wagner, os ataques a Lula se deve ao fato de os avanços sociais do seu governo incomodar as elites brasileira e internacional.

“Nós vimos sandália de dedo pisar o mármore do Palácio do Planalto”, afirmou. A declaração aconteceu durante encontro dele e do também candidato ao Senado na chapa Mais Trabalho por Toda Bahia, Angelo Coronel, com líderes sindicais, realizado na noite desta quarta-feira (22), no Hotel Sol Marina, em Salvador.

Candidato à presidência pela coligação Brasil Feliz de Novo, o ex-presidente já chegou a 48% dos votos válidos na última pesquisa. Amigo de Lula e parceiro em seus governos na condição de ministro, Wagner lembrou que o período do ex-presidente representou ganhos como as cotas nas universidades e os direitos trabalhistas para as empregadas domésticas.

“Hoje a empregada doméstica tem carteira assinada, tem férias, tem horário; antes era escrava. Isso incomoda muita gente”, frisou Wagner. Já o governo atual – autêntico desgoverno ou governo desmonte, como chama Wagner – retirou direitos com a reforma trabalhista e acabou com a rede social criada nos mandatos de Lula e Dilma.

Na conversa com os dirigentes sindicais, o candidato lembrou ainda que lideranças históricas do Brasil, como Tiradentes, e do exterior, a exemplo do sul-africano Nelson Mandela, foram condenadas injustamente. “Lula foi artificialmente condenado. Eu tenho o maior prazer de andar com a camisa dele todos os dias”, completou.

Para Wagner, o ato desta quarta teve um caráter pessoal igualmente significativo, pois teve a participação de colegas do tempo em que o Senador de Todos Nós foi dirigente do Sindiquímica e líderes do atual movimento de trabalhadores do Polo de Camaçari. Representantes da CUT, Força Sincial, CSB, UGT, CTB e Nova Central Sindical marcaram presença na reunião

Participaram ainda do encontro os candidatos a suplência no Senado de Wagner, Bebeto Galvão, e de Angelo Coronel, Davidson Magalhães, e candidatos a deputados da coligação Mais Trabalho por Toda a Bahia. Jaques Wagner ressaltou a importância de se votar nos candidatos do grupo. “Se a maioria (do Congresso Nacional) fosse nossa (na época da votação), a reforma trabalhista não passava”, disse.

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