FAKE NEWS: Por determinação da Justiça, MBL publica resposta de Wagner

Para desembargadora Gardênia Pereira Duarte, ofensa e mentira disseminada tem força para influenciar no processo eleitoral

Em cumprimento à determinação da Justiça, o direito de resposta do candidato ao Senado, Jaques Wagner, foi publicado nesta quinta-feira (30) pela página no facebook do MBL. A medida foi determinada pela desembargadora do TRE baiano, Gardênia Pereira Duarte.

Depois de ter mais de uma centena de páginas e perfis excluídos pela Justiça por disseminação de fake news , o MBL publicou mentiras e ofensas contra Wagner sobre suposta reação do público em uma manifestação pró-Lula no dia 11 de agosto, no Shopping Barra, em Salvador. Wagner sequer estava presente. Os perfis dos administradores da página também foram condenados.

“Isso é um desserviço à democracia e às pessoas que seguem estes perfis. Você vai realmente continuar curtindo este tipo de coisa?”, indaga o vídeo encaminhado por Jaques Wagner.

A decisão da desembargadora se baseou no artigo 58 da Lei 9.504/97, a Lei Geral das Eleições. “Não há dúvidas de que altercações (conflitos) desta natureza tem poder suficiente para afetar uma candidatura”, avaliou a magistrada. A decisão tem base no artigo 58 da lei 9.504/97, a Lei Geral das Eleições.

O MBL chegou a alegar ter retirado a publicação, mas a desembargadora deixou claro na sentença que os autores deveriam checar a veracidade da informação antes de divulgá-la.

“A orientação de Wagner é pautar a campanha com debate de ideias, propostas e, sobretudo, primar pela verdade. O MBL mentiu, ofendeu e o TRE fez justiça. Esperamos que aprendam a lição”, destacou o coordenador da campanha do Senador de Todos Nós, Eden Valadares.

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