POLÍTICA: Brasil internalizou como lei nacional tratado da ONU que permite candidatura de Lula



Tese é do candidato a vice-presidente, Fernando Haddad, segundo quem a crise institucional brasileira só será resolvida quando Lula voltar ao Palácio do Planalto

O candidato ao Senado Jaques Wagner está convicto de que Salvador vai ter nesta terça-feira (21) uma manifestação histórica em favor de Lula Livre, Lula presidente. A 1º Caminhada da Liberdade com Haddad acontece a partir das 15h30, com a presença do candidato a vice-Presidente da República, Fernando Haddad.
Toda a chapa majoritária da coligação Mais Trabalho por Toda a Bahia e candidatos a deputado estarão presentes no ato. Pela manhã, o candidato a vice-presidente terá reunião com lideranças políticas e dos movimentos sociais, no hotel Fiesta.
Advogado e professor universitário, Haddad deixa claro que a decisão da ONU reconhecendo o direito de Lula a ser candidato e fazer a campanha tem peso de lei. “Seria uma recomendação se (o tratado) não tivesse sido internalizado como lei nacional”, esclareceu, durante entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, no domingo (19).
O Comitê de Direitos Humanos da ONU divulgou a concessão de uma liminar a Lula na última sexta-feira (17). A decisão – que reconhece dano irreparável caso o ex-Presidente seja impossibilitado de concorrer à Presidência – se baseia no Pacto de Direitos Civis. “Depois da manifestação da ONU, o PT vai exigir das autoridades brasileiras um mínimo de seriedade institucional”.
No programa da TV Band, o candidato a vice-Presidente afirmou que a crise institucional brasileira só será resolvida quando Lula voltar ao Palácio do Planalto. “É o que o povo quer. Mais de 50% dos eleitores votariam no Lula no segundo turno, em qualquer cenário, contra qualquer candidato”.
Opinião semelhante tem o candidato a Senador Jaques Wagner. “Só enxergo Lula no caminho da esperança e da prosperidade para o Brasil”, defende. Wagner também segue a mesma linha de esperança de Haddad na reforma da sentença contra o ex-presidente, solicitada em recursos junto ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.
“Fazem de tudo para interditar este homem que só fez o bem para o Brasil e para a Bahia. Confio que alguma luz vai iluminar o Judiciário e tirar Lula lá do Paraná”, ressaltou Wagner. O modelo de transformação do primeiro Governo Lula (2003-2006) serviu de inspiração para a mudança na Bahia iniciada nas gestões de Wagner entre 2007 e 2014 e ampliada agora por Rui Costa.


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